Atingir níveis de excelência e conquistar novos mercados de atuação torna-se cada vez mais oportuno...
Tecnologias EAD e o conceito de Universidade do Futuro na expansão do conhecimento
Novas tecnologias de aprendizado possibilitam maior dinamismo e adaptação às tendências do mercado para alunos e instituições de ensino
A tecnologia da informação nos impacta diariamente, transformando a maneira como nos relacionamos e interagimos com o mundo. Com isso, a forma como obtemos novos conhecimentos também foi adaptada, refletindo diretamente no setor educacional.
Hoje, entende-se que a experiência do aprendizado envolve muito mais do que uma sala de aula, materiais didáticos e um professor, sendo necessário incluir nesse processo as tecnologias educacionais. E isso envolve também a inserção de cursos na internet, aplicativos e em softwares educacionais.
No ensino superior, por exemplo, houve a necessidade da criação de um conceito de universidade do futuro, pautada na inserção de ferramentas de Educação a distância (EAD) e novas tecnologias educacionais que acompanham as demandas de um mercado de trabalho volátil.
Esta tendência é verificada no número expressivo de alunos matriculados nos cursos de graduação a distância. Conforme dados divulgados no último censo da educação superior, publicado em 2018 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) as matrículas de curso de graduação à distância correspondem à 21,2% do total, o que representa 1,7 milhão de estudantes. E este cenário só tende a consolidar-se com a aplicação das novas tecnologias e reformulação de cursos voltados ao digital.
Qual o principal impacto das tecnologias educacionais nas universidades?
Com o avanço da internet e das mais variadas ferramentas tecnológicas, barreiras físicas não limitam mais o conteúdo acadêmico em espaços antes disponíveis a poucos, mas sim democratizam o conhecimento em plataformas e canais educacionais com preços mais acessíveis.
O EAD proporciona um dinamismo antes inatingível pelas sólidas estruturas do ensino tradicional, traduzindo, por exemplo, na maior flexibilidade de horários e na possibilidade de estudo em diferentes espaços. Produtos e serviços educacionais precisam tanto dessas novas tecnologias quanto da atualização constante de seus conteúdos e ementas para atenderem a demandas específicas. Antigamente, quem interessava-se em algum curso educacional deveria moldar-se a estruturas já pré-definidas. Hoje as instituições educacionais devem moldar-se aos seus alunos para conseguir comercializar seus produtos, através de estudo nos hábitos e estilo de vida destes consumidores.
Cursos livres, de especialização e até mesmo graduações necessitam atualmente de uma fluidez maior para atender o mercado de trabalho, que tornou-se veloz e disruptivo e que atualiza constantemente suas necessidades, sem esquecer-se da profundidade de conhecimento proporcionada pela academia com seus especialistas e estudiosos.
E é a união destes dois mundos - tecnologia e qualidade de conteúdo - o caminho encontrado e seguido por empreendedores e instituições de ensino atualizadas às exigências atuais, pois a retenção e captação de discentes depende principalmente da oferta de produtos e serviços que estejam alinhados aos objetivos e necessidades destes.
E como tornar-se uma Universidade do futuro?
Apesar desta inovação, é fundamental ter claro em mente que a tecnologia proporcionada pelo surgimento da educação a distância é aliada do processo da aprendizagem, mas não deve ser vista como protagonista e única responsável por ela. É por meio destes aparatos e inovações que o verdadeiro item protagonista - o conhecimento - chega a quem procura por ele.
A universidade do futuro é aquela que entende que tecnologias educacionais chegaram para somar com alternativas de mercado e não para acabar com a oferta de seus serviços, proporcionando novas formas destes serem disseminados, alcançando diferentes públicos.
Além disto, a universidade do futuro consegue renovar constantemente seu corpo de alunos, com novos estudantes que buscam uma primeira formação e também com o movimento de egressos que encontraram em suas atuações profissionais novas necessidades acadêmicas - e que muitas vezes não estão disponíveis nos cursos presenciais.
Sendo assim, a oferta de novas modalidades de ensino através da tecnologia contribui de forma direta para a expansão do conhecimento aos mais diferentes públicos, gerando novas fontes de receita para as organizações e principalmente, alcançando o propósito de cada instituição, educando e contribuindo para o desenvolvimento social como um todo.