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Diploma de graduação completa: ainda importa?

Com a crescente oferta de produtos e serviços voltados para o mercado educacional - um diploma de nível superior ainda tem vez na escolha de jovens e adultos para conquistarem suas capacitações profissionais?

De acordo com dados do último Censo da Educação Superior divulgados em setembro de 2018  pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a resposta é sim. Hoje, são cerca de 8,3 milhões de estudantes matriculados em 2.448 Instituições de Ensino Superior, sendo as faculdades 82,5% deste total. 

Entender o que leva a preferência por cursos de graduação em instituições e faculdades tradicionais é um dos principais pontos a serem analisados para posicionar-se no mercado da educação superior no Brasil, seja para as organizações terem uma visão estratégica e estarem alinhadas às novas demandas do mercado e até mesmo para que os alunos avaliem com segurança no momento da decisão por uma qualificação profissional.

  • Visão estratégica e novas demandas mercadológicas para IES

Hoje, com a inserção dos infoprodutos e dos cursos online, as instituições tiveram que se moldar para atender uma potente parcela de mercado que busca por formas mais disruptivas, rápidas e dinâmicas de aprender e obter uma graduação. 

Os últimos avanços dos sistemas e ferramentas presentes no ensino a distância, como por exemplo: a inteligência artificial, armazenamento de dados, gamificação de processos exigem das instituições uma modernização eficiente para conseguir participar deste novo mercado. 

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A urgência desta atualização é grande, visto que o número de matrículas em cursos de graduação presencial diminuiu constantemente, cerca de 0,4% entre 2016 e 2017, segundo dados do Censo da Educação Superior 2017. Em relação ao mesmo período a  modalidade a distância aumentou 17,6% - maior percentual registrado desde 2008.

Isto é potencializado pelos variados benefícios da Educação a Distância com: a maior adequação à rotina dos estudantes, carga horária e grade curricular remodeladas, mensalidades menores e ensino assíncrono. 

Estes benefícios alinhados ao peso e a tradição que as Instituições de Ensino possuem, fazem com que elas destaquem- se  no acirrado mercado educacional e tomem a dianteira quando trata-se de busca pelo conhecimento e formação. 

  • Estudantes e Ensino Superior

Para os alunos, escolher cursar o ensino superior em detrimento de conteúdos disponíveis - principalmente no meio digital - passa muito pelo critério de custo benefício, visando principalmente o fator empregabilidade e aumento de renda após a conclusão dos cursos e obtenção da certificação. 

Hoje, um curso superior é dividido em: Bacharelado, Licenciatura e Tecnólogo, diferenciando principalmente na duração e abordagem. Por exemplo, o Tecnólogo possui cerca de 3 anos de duração e seu foco está nas disciplinas práticas voltadas para a atuação profissional. 

Por terem maior duração e necessitarem de uma dedicação maior para o cumprimento destes programas, muitos alunos já buscam aumento de renda e novas oportunidades de trabalho que o diploma pode trazer para eles, além de terem maior segurança para evitar o desemprego para justificarem sua escolha pelos cursos superiores. 

Em comparação aos trabalhadores com apenas nível médio concluído, por exemplo, os salários dos empregados graduados é 140% maior e a taxa de desemprego é 40% menor como comprovam dados de relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgados em setembro de 2017. 

Estes índices demonstram que empresas e empregadores buscam profissionais qualificados para atenderem suas demandas. Este conhecimento irá permitir que estes profissionais ocupem as cerca de 133 milhões de vagas de emprego e oportunidades que irão surgir no mundo todo até 2022, como aponta relatório do Fórum Econômico Mundial divulgados em 2018. 

A valorização do conhecimento, principalmente embasado e alicerçado com a conquista de um diploma de nível superior é a principal moeda de troca deste novo momento da sociedade da Indústria 4.0 onde são necessárias multi diplicinariedade e domínio de ferramentas a todo momento.