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Educação 4.0? Tendências e novas Metodologias para o K-12

Escrito por Redação InterGroup | 07/04/2020 18:00:00

Muito se fala na educação em investimentos, tecnologia e também sobre os desafios da transição de conceitos estudantis para o público K-12.

 

O QUE É O K-12?

 

K-12 ou “Kay Twelve”, é o termo utilizado para o público da pré-escola ao ensino médio, ou seja, do primeiro ano de ensino escolar ao ingresso no ensino superior. Este conceito é abordado pelo mundo devido ao rumo da tecnologia e a transformação do ensino tradicional para a educação 4.0.

 

EDUCAÇÃO 4.0

 

Quando falamos sobre educação 4.0, abrangemos principalmente a área tecnológica, como: internet das coisas, indústrias automatizadas, inteligência artificial, realidade virtual, realidade aumentada, entre outros.

 

A tecnologia destaca-se no assunto educação pela transição do ensino presencial para online que trouxe consigo uma ruptura na quantidade e qualidade de ferramentas didáticas, proporcionando um aprendizado aprofundado e ao mesmo tempo rápido, com o uso de experiências práticas, simulações, jogos e aulas totalmente fora do que já foi visto antes.

 

O CEO do InterGroup, Arsenio Pagliarini, afirma que estas e outras tendências são parte de uma transformação digital mundial que vem acontecendo há mais de 20 anos, mas que vem se intensificando de maneira exponencial nos últimos 10 anos. A inclusão digital, cada vez mais disseminada, seja através da disponibilização nas residências, escolas, trabalho ou, de forma ainda mais impactante, nos dispositivos móveis. As novas gerações K-12 trazem com elas, de casa, uma demanda tecnológica intrínseca aos seus hábitos, que exigirá dos educadores e das instituições a disponibilização de tecnologias educacionais compatíveis.

 

Importante também salientar o uso de Inteligência Artificial e outros Algoritmos que somente começam a revolucionar o conceito de ensino adaptativo, ou seja, através de recursos tecnológicos abrangentes, os mesmos conteúdos serão entregues de maneiras diferentes, mais personalizadas, conforme as aptidões naturais dos alunos.

 

Uma resposta acontecerá cada vez mais rápido com o passar dos anos. “[acho que é válido falar da substituição de humanos por robôs, ou ainda tecnologia na educação básica…]

 

Arsenio afirma, em seu artigo no LinkedIn, que “tecnologias como VR (realidade virtual) e IA (inteligência artificial) vêm sendo usadas não apenas para mudar o paradigma professor-aluno dentro da sala de aula, como também tem servido aos departamentos de recrutamento das empresas e até mesmo para treinamento de funcionários. A tal ponto de, nos EUA, as universidades começarem a treinar seus alunos em como se comportar em entrevistas para não serem eliminados neste estágio da seleção.”

 

O e-learning é uma indústria que atinge todos os setores do mercado, não só a educação básica.

 

“A indústria de e-learning já tem duas décadas de vida e as previsões é de que se torne um mercado de US$ 325 bilhões até 2025, de acordo com a consultoria Global Industry Analysts. Não por outra razão, tanto as plataformas de ensino tradicionais (faculdades e universidades) quanto os departamentos de treinamento das empresas se rendem, cada vez mais, à realidade digital”, aponta Arsenio.

 

Para ler na íntegra o artigo “Porque você ainda resiste ao EAD?”, clique aqui.

 

UMA GERAÇÃO 100% DIGITAL

 

Conceituada na criatividade, produtividade, inventividade e originalidade, a nova juventude, que cresce na era digital, chega com mudanças no comportamento, na convivência social, na forma como se enxerga o estudo e o trabalho e tudo isso influencia diretamente em referências e possibilidades, que, aliadas ao conceito de Indústria 4.0 seguem um rumo de invenções e de liberdade de criação.

 

O uso da tecnologia no ensino infantil é um grande desenvolvimento motor e de linguagem. Seu foco deve ser sempre a melhoria do ensino e a qualidade da aplicação para o bom retorno do crescimento e da preparação para o futuro de crianças e adolescentes.

 

E quais são as principais metodologias de ensino que utilizam a tecnologia na rotina de crianças e adolescentes? Confira:

 

Mudanças no ambiente de estudo: A sala de aula pode ser muito mais do que um quadro negro e cadeiras enfileiradas. Uma das principais tendências é a criação de espaços “maker”, onde os alunos exploram o espaço e tem liberdade de criação, com infinitas possibilidades.

 

Anotações Digitais: Ao contrário do que é o estilo de ensino atualmente, com cadernos e canetas, as anotações são reimaginadas, trazendo o conceito do armazenamento de conteúdo digital, ou seja, ensinar os alunos a tirarem fotos não apenas para seu uso pessoal em redes sociais, mas como é possível usar a câmera como ferramenta de estudo posterior.

 

Redes (ou mídias) sociais: As redes sociais chegaram e transformaram a interatividade social. Conectam rapidamente pessoas do mundo inteiro em questão de minutos.

 

Pesquisa da Viacom International Media Networks, realizada em 30 países com o objetivo de compreender tendências comportamentais dos adolescentes entre 12 e 17 anos, detectou que este grupo acessa as redes sociais 63 vezes por dia! Além disso, o estudo também afirma que 91% gostam de compartilhar conteúdo e 97% se sente curiosa em relação ao mundo - um público altamente informado e conectado.

 

Hoje, as redes sociais tem diversos vieses que podem ser aplicados em escolas e universidades - um deles é aproveitar os principais recursos como streaming, lives, vídeos e links relacionados - para diversas áreas do conhecimento.

 

Aulas com interação: Utilizar as alternativas possíveis para a descontração e descompressão do clima em sala de aula, onde os alunos ficam horas ouvindo o professor dar aula - e acaba que, na disputa pela desejada atenção, o professor sai perdendo.

 

Seja no online ou no presencial, é importante promover a interação constante dos alunos, como abrir um fórum de discussão, apresentar estudos de caso, com exemplos reais e recentes relacionados ao assunto estudado, estimular a pesquisa online durante a aula, entre outros exemplos.

 

Uso de Dispositivos: Com o objetivo de aumentar a praticidade e objetividade do ensino online, utiliza-se dentro de sala ferramentas de auxílio, como iPads, smartphones, notebooks, tablets, televisões e outras ferramentas tecnológicas para o aprimoramento do conteúdo. Contar com os e-readers para aumentar o hábito de leitura - ou seja, trazer a possibilidade de ler um ou centenas livros pela internet pelo mesmo aparelho, facilitando pesquisas em tempo real.

 

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